quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quartetos Fantásticos nº 1: Os três mosqueteiros+D'Artagnan

''Um por todos e todos por um!'' *


Cari amici,

Como li o magnífico romance de Alexandre Dumas, Les trois Mousquetaires, escrito em 1844, e adorei, tanto quanto Le Comte de Monte Cristo, do mesmo autor. O romance histórico passa-se no século XVII, época do cardeal Richelieu, Ana da Áutria e do Rei Luís XIII, com várias intrigas na corte real, da qual os protagonistas participam.
Embora sejam 3, são na verdade 4, pois apesar das divergências ao longo do livro entre D'Artagnan guarda e D'Artaganan mosqueteiro (devido à distração de Dumas e seus colaboradores), devemos incluí-lo no grupo, e assim tenho pretexto para estrear minha série de postagens temáticas (a primeira de meu blog!!!) com um tema de literatura, uma de minhas paixões.

Agora falarei um pouco de cada mosqueteiro em particular:


Athos
Meu favorito. O mais velho de todos, belíssimo, de aspecto e modos nobres, trata D'Artagnan com a devoção de um pai. Taciturno, sombrio, misantropo e misógino. O único dos mosqueteiros que ignora a existência do sexo feminino, o que é expllicado ao longo do romance como sendo fruto de uma desilusão amorosa que o marcou para sempre tornando estéril seu nobre coração. Adora beber, apesar de conservar sua lucidez até na embriaguez.


Porthos
É uma figura singular. O mais fanfarrão, fala alto, adora se exibir, é extremamente orgulhoso e diz namorar uma bela condessa, que na verdade é uma senhora já não mais jovem casada com um velho funcionário que guarda um tesouro num armário, mas é extrememente avarento. Várias vezes dá mostras de sua falta de inteligência e perspicácia, que contrastam com sua sedutora beleza.


Aramis
Personagem interessante, pois ad principium, em sua vida tencionava seguir a carreira eclesiástica, mas ele tomou outros rumos e tornou-se mosqueteiro. Enquanto mosqueteiro sente falta da vida eclesiástica, e enquento religioso sente falta da vida de mosqueteiro: amantes bonitas, aventuras... Esse sim tem amantes da nobreza, mas é discreto quanto a isso, e mente constantemente para negar os relacionamentos que mantém.


D'Artagnan

O mais jovem do grupo, belíssimo rapaz de sentimentos elevados é também um dos mais perspicazes e impulsivos. Apaixona-se por uma camareira do palácio real, que envolve-se nas intrigas reais e é raptada por correligionários do Cardeal, mas sente um embriagante desejo pela vilã da narrativa, a terrível Milady Clarick, e usa sua empregada, apaixonada por ele, seduzindo-a para conseguir conquistar Milady, pois não aguentava mais ser desprezado pela bela loira. Numa noite de amor com ela descobre seu mais oculto e terrível segredo do passado.


* Curiosidade para meus amados leitores: A famosíssima frase-lema que usei como abertura do texto é utilizada no livro apenas uma vez, e não recorrentemente como foi fixado no imaginário comum através das releituras que ganham gerações.

Ps.: Aguardo ansiosamente pela estréia do filme The Three Musketeers (2011), no qual Athos será interpretado por Matthew Macfadyen (o Mr. Darcy de Pride & Prejudice, 2005), ou seja, intepretará outro personagem melancolicamente sedutor!

Saudações,
Carolina Marx

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Quartetos Fantásticos: A série

Caríssimos,

Pretendo iniciar uma série de postagens no meu querido blog denominada 'Quartetos Fantásticos', que tratará de diversos grupos de 4 pessoas que admiro: bandas, personagens reais e da ficção, por exemplo.

Prefiro não prometer uma periodicidade certa por medo de não conseguir cumpri-la =P

AGUARDEM!!!!!!!!!!!!!!

Saudações,
Carolina Marx

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Nosferatu, eine Symphonie des Grauens 1922




Adivinhem qual o último filme que assisti!!!!
O clássico dos classicos do terror, Nosferatu na versão dirigida por F. W. Murnau em 1922 com Max Schenck no papel-título.

Trata-se de uma adaptação do romance de Bram Stoker, Drácula, mas de forma a burlar os direitos autorais, por isso os nomes das personagens diferem dos do romance.

Sinopse ilustrada:

Thomas Hutter vive na cidade alemã fictícia de Wisborg, e trabalha numa imobiliária cujo misterioso chefe Knock o envia à Transilvânia para oferecer o contrato de um imóvel em frente ao seu a Conde Orlok. Hutter deixa sua esposa Ellen aos cuidados de um casal de amigos, e ela teme pela vida de seu marido já que Orlok é um vampiro-Nosferatu.

Hutter passa por uma estalagem onde encontra um livro : O Livro dos Vampiros

Depois de momentos estranhos no palácio do Conde, Hutter percebe que este é realmente um vampiro, enquanto sua mulher delira longe dele.

Orlok assina o contrato e passará a morar em frente a casa de Hutter, e ao ver um retrato de Ellen, fascina-se por ela.

Hutter retorna, e Orlok a bordo de um navio também, mas a tripulação inteira morre com duas incisões no pescoço, levando os habitantes a pensar numa peste, porém é Nosferatu quem suga-lhes o sangue.

Knock enlouquece e é levado a um hospício, e se alegra ao ler uma notícia de que a peste está se espalhando.

Ellen, transtornada com o novo vizinho que a observa sempre lê O Livro dos Vampiros e lá diz que uma mulher de coração puro que oferecer seu sangue por vontade própria a um vampiro ele perde a noção do tempo e quando o galo cantar ele desaparecerá.



Assistir ao filme completo com legendas em inglês no YouTube

Saudações, caríssimos, espero que assistam ao filme e curtam tanto quanto eu curti (e ri!).