domingo, 9 de setembro de 2012

Amor?


Nunca senti isso antes. É algo, puro, bom, sublime, que me dá paz interior e coragem para continuar vivendo. O que sinto por ele é precioso e especial.

Nenhum outro jamais conseguiu me despertar tal sensação. É a eterna vontade de estar junto, de conversar, de rir e olhar nos olhos do amado. É a viciante sensação de desejar sempre sentir as emanações da alma do outro.

Amor? Talvez seja, mas não com as hiperbólicas metáforas dos poetas de outrora, mas com a poética simplicidade das canções de Jazz:

‘Fill my heart with song
And let me sing for ever more
You are all I long for
All I worship and adore

In other words, please be true
In other words, I love you’

É o sentimento que me fornece a motivação de que preciso para dormir e acordar todos os dias (isso quando ele ainda não me visita em sonho).

Não me confesso por não querer correr o risco de perder ou mudar uma amizade tão preciosa, que cultivo com esmero, como a uma delicada e bela orquídea. Calo-me por preferir  a dúvida à certeza de uma possível rejeição cuja dor temo não suportar.

Enquanto isso, a cada dia renovo meu amor por ele, prometendo sempre a mim que, enquanto durar a chamar nenhum outro me conseguirá tocar – seja no corpo ou na alma, ambos dele apenas.

Só quero que ele cante para mim:
‘You’re the cream in my coffee
You're the salt in my stew;
You will always be my necessity--
I'd be lost without you.’

(Essa história se repete milhões de vezes em cada milímetro da superfície de nosso planeta. É atemporal e passível de acontecer com qualquer um de nós...)